Muitos empreendimentos que se mostram promissores acabam indo por água abaixo devido a uma gestão financeira ruim. Afinal, nenhuma empresa consegue se manter saudável e escalável sem que as suas finanças corporativas estejam estáveis e bem controladas.
É comum que, mesmo com muita experiência, os gestores da área financeira acabem não conseguindo lidar com as finanças do jeito que deveriam, seja por falta de tempo, por estarem muito sobrecarregados, seja por não estarem atualizados, ou por outras razões.
Dessa forma, para lhe inspirar a fazer uma gestão mais eficiente e poderosa, nós escrevemos este post. Aqui você terá muitas informações sobre finanças corporativas, bem como dicas sobre como melhorar a gestão financeira, colaborando para o sucesso do negócio. Leia até o fim!
O que são as finanças corporativas?
Você sabia que, apesar de muitos acreditarem que as empresas só surgiram depois do século XVI, os primeiros empreendimentos, na verdade, existem desde a Idade Média? Já a partir daí as finanças corporativas passaram a fazer parte da rotina dos gestores e colaboradores.
Se formos defini-las de maneira mais teórica, podemos dizer que elas são a área responsável pela tomada de decisões financeiras de uma empresa, usando as análises e ferramentas necessárias para esse fim.
O seu principal objetivo é maximizar a valorização do negócio e também gerenciar os riscos financeiros que existem. Basicamente, elas dizem respeito a todos os aspectos financeiros da empresa.
Há alguns indicadores financeiros que servem muito bem para guiar o seu serviço e fazer com que você acompanhe a saúde de suas finanças corporativas e assim tenha bons critérios na hora de tomar decisões. Veja quais são os principais:
- Lucratividade: trata-se de um dos indicativos mais importantes, pois mostra se o negócio está gerando bons resultados na sua operação. Resumidamente, ela representa o lucro obtido com os produtos ou serviços vendidos em relação à receita total e seu cálculo é feito a partir da divisão entre o faturamento bruto por mês e o lucro líquido.
- Giro de caixa: este é o indicador que representa quantos ciclos financeiros o caixa da empresa possui por ano. Ele mostra o número absoluto de vezes que o dinheiro circula, ou seja, o vai e vem do caixa do empreendimento em um período de doze meses. Para calculá-lo, é preciso calcular o ciclo financeiro antes com a seguinte fórmula: CCC (ciclo financeiro) = DIO (prazo médio de estoque) + DSO (prazo médio para receber vendas) – DPO (prazo médio para pagar fornecedores). Depois disso, pode-se calcular o giro de caixa do modo a seguir: GC (giro de caixa) = 365 (dias do ano)/CCC.
- Faturamento: o faturamento corresponde à soma das vendas em um período estabelecido, ou seja, todo o dinheiro que entra no caixa a partir da venda dos serviços, produtos, etc.
- ROI (retorno sobre investimento): ao avaliar o ROI, a empresa consegue verificar se os seus recursos estão sendo bem empregados, ou seja, se os seus investimentos estão realmente fazendo com que os negócios gerem dinheiro.
Veja 4 dicas de como melhorar a sua gestão de finanças corporativas
Agora que a teoria foi discutida, chegou a hora de conhecer algumas dicas práticas para fazer uma gestão financeira melhor. Confira tudo a seguir!
1 – Avalie periodicamente a rentabilidade
É necessário estar sempre acompanhando a rentabilidade da empresa. Isso quer dizer que o profissional responsável precisa avaliar periodicamente se os serviços ou produtos estão rentáveis.
Para fazer isso, basta dividir o lucro da empresa (em um período determinado) pelo valor do investimento inicial realizado no empreendimento. O resultado em percentual é o equivalente à rentabilidade no período estabelecido.
Existem alguns indicadores que facilitam muito a avaliação da rentabilidade e ajudam no planejamento de estratégias. São eles: índices de ativos, retorno sobre capital, índices de margem e retorno sobre capital próprio.
2 – Use um sistema online de gestão financeira
Ser resistente às novas tecnologias é um grande erro. Os softwares de gestão são especialmente eficazes, pois reduzem a burocracia e apresentam dados bem mais precisos e claros, o que deixa a tomada de decisão ainda mais assertiva.
Um sistema de gestão financeira integrado consegue registrar todas as informações financeiras do empreendimento em um único ambiente. Com ele, é possível organizar melhor os indicadores e dados financeiros, assim como se pode acessá-lo onde e quando quiser.
A automação das operações financeiras, a maior segurança dos dados, a agilidade nos resultados, a maior praticidade, a redução da probabilidade de erros e o acesso facilitado às informações são apenas alguns dos principais benefícios de uma ferramenta como essa.
3 – Faça um planejamento tributário
Ter um bom (ou pelo menos básico) conhecimento sobre os impostos é fundamental para a gestão das finanças corporativas. Ao acompanhar os principais aspectos envolvendo impostos, será possível criar um planejamento tributário que consiga diminuir o impacto fiscal sobre a empresa.
Isso também proporciona à organização mais segurança, enquadramento fiscal adequado, transparência e uma possível economia.
Para fazer um bom planejamento tributário, é preciso organizá-lo em etapas. A primeira delas é definir um cronograma para todas as atividades. Em seguida, recolher as informações das principais bases de cálculo, como faturamento, despesas operacionais, investimentos, compras, etc.
Por fim, deve-se analisar e simular os cenários, ou seja, avaliar todas as situações tributárias possíveis, levando em conta pontos como receita, mão de obra, lucratividade, etc.
4 – Tenha verbas separadas para cada setor
Manter verbas separadas para cada um dos setores é uma boa maneira de controlar melhor as finanças. Colocar um orçamento específico para cada área e deixar que cada gestor fique responsável pela sua verba, gastos e prestação de contas pode organizar e descomplicar a sua gestão.
Sem contar que quem tem conhecimento do setor pode realizar investimentos e até cortes em aspectos mais específicos sem prejudicar a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos. Isso não significa, porém, que você não terá controle sobre as finanças.
Na verdade, você continuará realizando seu trabalho e fazendo o acompanhamento e a gestão em nível macro. A diferença é que será possível ter um olhar mais abrangente, podendo, a partir disso, encontrar pontos de melhoria e, quando preciso, sinalizá-las aos gestores de cada setor.
Compreender as mudanças na área, nos termos e nas tecnologias já é um grande passo para realizar uma boa gestão das finanças corporativas. As nossas dicas podem te ajudar bastante dentro da empresa, mas o ideal é nunca parar de buscar novos conhecimentos.
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