A jornada entre a produção do produto e a entrega ao cliente final é repleta de pessoas, processos, estratégias e, principalmente, grandes desafios a serem enfrentados pelas empresas.
E para manter o gerenciamento e os altos níveis de resultados, é preciso garantir que os elementos sejam acompanhados e trabalhados visando o melhor aproveitamento das suas características.
Mas como desenvolver um método que permita focar em tantas partes e fatores que representam um alto impacto para a empresa? É aqui que entra a estratégia de supply chain.
Nós preparamos esse artigo para te ajudar a entender o que é, quais pontos diferenciam o supply chain da logística, quem faz parte desse processo e como você pode desenvolver uma estratégia de supply chain.
Continue conosco e bons aprendizados!
Imagine que a empresa funciona como um grande quebra-cabeça, no qual as áreas e agentes estão disponíveis para que o negócio funcione da melhor forma e as conexões existem para que os melhores resultados sejam alcançados.
Para administrar o impacto e risco desses elementos, é preciso desenvolver uma visão que vai além das atividades internas da empresa, elaborando estratégias para que cada peça seja posicionada de uma forma que contribua com o ganho do todo.
Assim, a supply chain, ou cadeia de suprimentos, é responsável por envolver e integrar todas as etapas e agentes que atuam nas etapas da vida de um produto, como:
A gestão de supply chain é um sistema complexo que interliga a forma como essas atividades e empresas estarão relacionadas. Afinal, o objetivo principal do processo é fazer com que o fluxo seja realizado de forma ágil, permitindo que as empresas que fazem parte dele contribuam com a eficiência e potencialização do resultado final.
A implantação do modelo oferece diversos benefícios para a empresa, como:
Essa é uma das principais dúvidas dos profissionais que iniciam a sua jornada na área de gestão de compras e se deparam com novos conceitos. E para entender a diferença entre eles, primeiro é necessário relembrar o que é a logística.
Numa organização, a logística se refere ao conjunto de atividades responsáveis por garantir a execução eficiente dos processos de armazenamento e transporte de matéria-prima e mercadorias, mantendo o gerenciamento desde o ponto de partida até o destino final.
Já o supply chain abrange uma estratégia mais ampla e complexa, lidando com elementos e atores que impactam nas atividades que vão desde o abastecimento, compra, produção e distribuição.
De uma forma mais simples, você pode visualizar que a principal diferença entre os conceitos está no foco de atuação.
Enquanto a logística está centrada no gerenciamento de processos internos, a gestão da cadeia de suprimentos também aborda essas atividades, mas mantendo a integração e administração entre os processos que são externos ao negócio.
Há alguns anos, era comum que os profissionais e estudiosos da área visualizassem a gestão da cadeia de suprimentos a partir de seus agentes principais.
Assim, as áreas abrangidas poderiam se restringir a:
Ao longo dos anos e com a evolução da percepção sobre supply chain, a visão sobre os elementos que interagem e impactam na área também cresceram.
Dessa forma, a gestão da cadeia de suprimentos trabalha não somente com os setores produtivos, mas também volta o seu olhar para as áreas estratégicas de marketing, RH e gestão de dados, que impactam na qualidade e eficiência dos processos.
Por ser uma área que lida com diferentes elementos, existem alguns desafios comuns enfrentados pelos profissionais e que impactam no desempenho da estratégia.
Confira:
Devido à transformação digital, cada vez mais as empresas estão buscando trabalhar de forma descentralizada e com diferentes pontos e parceiros.
Esse novo formato apresenta inúmeras vantagens para a supply chain, mas também é um grande desafio para os profissionais que precisam elaborar estratégias para integrar diferentes pessoas, processos e empresas.
Em meio a uma maior complexidade e grande número de fatores que representam alto impacto no fluxo de produção, a manutenção dessa integração exige grandes conhecimentos e esforços para que todas as etapas sejam feitas numa sequência que aproveite o máximo de eficiência com os menores custos, mantendo a qualidade final.
Essa dificuldade vem não somente do gerenciamento entre as atividades de produção, mas também do alinhamento com as áreas de apoio para a execução de uma estratégia clara e de resultados.
As cadeias de suprimentos não se apresentam de forma linear e sincronizada. Ou seja, logo no início, os processos não estão encaixados de forma clara, e é papel do profissional de supply chain desenhar esse fluxo de conexões.
A janela de serviços pode ser definida como o tempo entre o recebimento da demanda de produção até a entrega ao cliente final. E dentro dessa ‘janela’ todas as atividades precisam ser executadas para que as necessidades do cliente final sejam atendidas. Cada vez mais os consumidores exigem que as empresas entreguem soluções de forma ágil, personalizada e com altos níveis de qualidade a serem atendidos.
E por ter um caráter mais abrangente e sistêmico sobre os processos de aquisição, armazenamento e entrega, a área de supply chain trabalha com o desafio diário de encolher a janela de serviços, buscando entregar as soluções da empresa de forma que o cliente final e a própria organização sejam beneficiadas no processo.
Como um dos agentes de alto impacto na supply chain, a preocupação com uma gestão de fornecedores de forma eficiente é uma preocupação para os profissionais da área. Afinal, eles exercem um papel essencial na cadeia de suprimentos.
Assim, alguns pontos, quando não acompanhados da forma correta, podem gerar grandes problemas para as empresas, como:
Depois de entender o que é e quais os principais pontos que envolvem a gestão da cadeia de suprimentos numa empresa, chegou o momento de aprender algumas das principais práticas para a aplicação da supply chain.
É preciso lembrar que este é um processo que funciona e se adapta de diferentes formas para cada organização. Assim, aqui nós estaremos apresentando um modelo mais amplo de como o processo pode ser feito.
Antes de partir para a implantação de algo novo, primeiro você precisa conhecer o que já acontece na sua empresa. Assim, o primeiro passo é entender a realidade atual e analisar alguns pontos relacionados aos processos, respondendo a algumas perguntas:
Essa etapa é fundamental para que você entenda quais as oportunidades e desafios que a sua empresa enfrenta e poderá encontrar ao longo do processo de implantação.
Após conhecer e entender a realidade da sua empresa, o próximo ponto é definir onde e quais serão os resultados a serem alcançados.
Para isso, você vai precisar não só conhecer de forma profunda como a supply chain funciona, mas como outras empresas estão aplicando e gerenciando em suas atividades.
Dessa forma, para que você não cometa o erro em definir de forma superficial o resultado desejado, pesquise o mercado de supply chain, realize benchmark, busque conhecer os cases de sucesso, desafios e problemas ao longo do processo.
Aqui, o ideal é buscar empresas que tenham aspectos similares ao seu negócio, como ramo, porte e tempo de atuação. Isso vai evitar que você faça comparações com realidades muito diferentes da sua.
O ponto seguinte é realizar o mapeamento da cadeia de fornecedores.
Busque entender quem são, onde estão, qual o nível de maturidade, impacto no negócio e como eles se relacionam com a sua empresa.
A realização dessa pesquisa vai facilitar a visualização dos pontos que podem contribuir com a implementação do supply chain na empresa, como também identificar quais recursos e empresas precisam ser buscados para que o sucesso da estratégia seja alcançado.
Chegou a hora de iniciar a montagem do quebra-cabeça.
Depois de fazer as pesquisas iniciais, você estará com os insumos principais para montar e criar uma gestão de cadeia de suprimentos adaptada para a sua empresa.
Assim, conhecendo os agentes, suas características e pontos a serem trabalhados, fica muito mais claro perceber quem e como as pessoas, empresas e processos podem ficar dispostas no fluxo e gerar resultados positivos para a empresa.
Lembre-se: o foco principal é entregar o máximo de eficiência com os menores custos, aumentando a satisfação do cliente final.
Além de implementar, é preciso monitorar. E o uso de indicadores vai contribuir e alinhar as ações para que a estratégia de supply chain seja cumprida da melhor maneira.
Assim, existem alguns KPIs fundamentais, como:
A gestão da cadeia de suprimentos é uma estratégia fundamental para as empresas que querem fazer mais de forma objetiva e com eficiência. Mas para que cada um desses benefícios seja aproveitado, é preciso entender a supply chain de forma ampla e aprofundada.
Na implantação do supply chain na empresa é sempre importante saber que para ter um cliente satisfeito é necessário que seu atendimento desde o pedido até sua entrega seja feito no menor espaço de tempo possível. No nosso curso de Estratégias e Planejamento Logístico o foco é ensinar como diminuir esse tempo de entrega.
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