Para reduzir o custo de estoque, é preciso adotar estratégias que tornem todas as etapas da gestão de inventário mais eficientes.
O primeiro ponto a se observar para reduzir o custo do estoque é o gerenciamento estratégico da disponibilidade de produtos à demanda, evitando tanto excessos quanto rupturas. Para isso, é preciso implementar um sistema de controle que permita avaliar a rotatividade dos produtos. Em outras palavras, é preciso calcular corretamente o giro de estoque para ajustar o volume de compras conforme as necessidades reais, reduzindo custos com armazenamento e obsolescência.
Vamos detalhar algumas dessas estratégias com exemplos práticos para ilustrar como você pode implementá-las. Siga com a leitura para compreender melhor o tema!
Confira agora as melhores estratégias para reduzir o custo do estoque da sua empresa:
A previsão precisa da demanda é a base de uma gestão de estoque eficiente. Para alcançar esse objetivo, é recomendado usar ferramentas de análise de dados para prever padrões de consumo com base em variáveis como sazonalidade, tendências de mercado, históricos de vendas e até mesmo o comportamento dos consumidores nas redes sociais. Por exemplo, uma empresa de vestuário utiliza a inteligência artificial para analisar o histórico de vendas dos últimos anos e prever quais estilos e tamanhos de roupas terão maior demanda no próximo verão. Isso permite que a empresa compre apenas o necessário, evitando a excessiva estocagem de itens que provavelmente não venderão.
O modelo Just-in-Time visa minimizar os estoques ao máximo possível, recebendo materiais ou produtos apenas quando necessário. Adotar esse sistema reduz os custos de armazenamento e o risco de obsolescência. Por exemplo, uma fábrica de componentes eletrônicos trabalha com fornecedores que entreguem as peças conforme a demanda da produção e ao invés de manter um estoque grande de placas de circuito, a fábrica recebe lotes menores de placas conforme sua necessidade real de produção para diminuir os custos com armazenagem e evitar que peças fiquem obsoletas.
Os produtos com baixa rotatividade ou que estão perto da data de vencimento precisam ser gerenciados mais de perto para evitar prejuízos denecessários. Por exemplo, uma farmácia adota uma estratégia para vender medicamentos que estão com a data de validade próxima, oferecendo descontos ou pacotes promocionais, e, com isso, reduz o risco de ter que descartar produtos não vendidos e ainda mantém o estoque renovado.
Negociar com os fornecedores não se resume apenas ao preço, mas também a prazos de entrega, condições de pagamento e quantidade de produtos comprados. Por exemplo, uma empresa de alimentos negocia com seus fornecedores para fazer compras em maior volume, mas com entregas mais frequentes, ajustando os volumes de acordo com a demanda atual para reduzir o custo unitário dos produtos sem precisar manter grandes quantidades em estoque.
O layout deve ser planejado para maximizar a eficiência das operações. Reduzir o tempo de movimentação e facilitar o acesso aos itens mais demandados pode reduzir os custos operacionais. Por exemplo, uma loja de e-commerce organiza seus produtos de forma que os itens mais vendidos ou de maior margem de lucro fiquem próximos da área de expedição para facilitar a retirada e o envio, reduzindo o tempo de trabalho e os custos operacionais.
O sistema ABC classifica os produtos em três categorias, dependendo da sua importância, com base no valor ou volume de vendas.
Como por exemplo, uma empresa de e-commerce que classifica seus produtos em A, B e C. Os produtos “A” são aqueles que devem ser mantidos em estoque constante, enquanto os produtos “C” podem ser comprados sob demanda, evitando excesso de estoque e economizando espaço e custos com armazenamento.
A automação reduz erros, aumenta a eficiência na gestão de inventário e gera relatórios em tempo real, permitindo decisões rápidas e embasadas em dados. Por exemplo, uma empresa que vende equipamentos de tecnologia integra um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) com o seu software de gestão de estoque para monitoramento em tempo real. Assim, os pedidos serão feitos automaticamente quando os níveis de certos itens atingem o mínimo necessário.
Gerenciar a ruptura de estoque e os excessos é indispensável. A falta de um produto gera prejuízos com a perda de vendas, e o excesso implica em custos de armazenamento e deterioração. Um exemplo disso é uma loja de cosméticos que adota uma estratégia de “estoque mínimo e máximo”, com alertas automáticos para que os produtos mais vendidos estejam sempre disponíveis, mas sem sobrecarregar o estoque com itens que têm baixa rotação. Quando o estoque de um produto chega a um valor mínimo, o sistema automaticamente gera um pedido de reposição.
A redução de custos de estoque é uma questão de otimização e controle. Com previsões mais precisas, compras ajustadas à demanda, e melhor negociação com fornecedores, você consegue reduzir os gastos sem sacrificar a disponibilidade dos produtos. Para desenvolver um excelente trabalho no departamento de compras e estoque é preciso estar capacitado, por isso, se você atua ou pretende atuar no mundo corporativo e busca capacitação na área de compras, conheça o programa do curso de Gestão de Compras e Negociação com Fornecedores, e saiba mais sobre os cursos oferecidos pela BCN Treinamentos. Entre em contato com a nossa equipe e confira a nossa agenda de treinamentos!
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