O setor de finanças é um dos mais delicados e estratégicos em uma corporação. Afinal, o funcionamento das demais áreas é dependente das decisões tomadas nele. Por isso, o gestor financeiro deve sempre atuar de acordo com um planejamento, de forma a orientar as ações posteriores dentro do escopo estabelecido.
Para evitar diversos problemas e erros, é importante que esse documento seja bem elaborado. Continue a leitura deste artigo e veja quais são as principais características que um bom planejamento financeiro empresarial deve ter — assim você será capaz de compreender a sua importância e saberá como implementá-lo na sua empresa!
É um documento produzido e avaliado periodicamente, cujos parâmetros serão seguidos ao longo do prazo estabelecido, orientando as ações financeiras da empresa. Sua função é servir de guia para as ações relacionadas às finanças da empresa, permitindo o uso saudável do orçamento disponível, sem comprometer um setor em detrimento dos demais. Ele proporciona um bom crescimento e o alcance das metas.
Um documento de planejamento financeiro empresarial é de suma importância para qualquer corporação, independentemente de seu tamanho. Afinal, gastos e investimentos mal alocados podem comprometer as atividades exercidas.
Ao destinar uma verba excessiva para a produção de um determinado produto, por exemplo, os demais que necessitam de investimentos para desenvolvimento e melhorias podem ficar prejudicados, gerando prejuízos a curto e a longo prazo.
Além disso, é a partir dele que se define quais são as demandas principais e qual é a necessidade de investimento de cada área, de forma a permitir um crescimento maior da empresa. Isso leva não só ao aumento da rentabilidade mensal, mas também a um crescimento real das atividades, expandindo áreas de atuação da empresa.
Outro ponto imprescindível de seu desenvolvimento é a capacidade de antever situações de crise. Dessa maneira, mesmo em situações difíceis, pode-se garantir a saúde do negócio, de forma a mantê-lo funcionando até que sejam encontradas outras soluções estratégicas para a retomada do crescimento.
Por fim, mas não menos importante, o planejamento facilita o trabalho do gestor financeiro. Afinal, ele orienta suas ações, possibilita a definição de objetivos claros a curto, médio e longo prazo e de prioridades para as rotinas diárias.
É essencial que o planejamento financeiro seja bem produzido, estratégico, que antecipe os mais diferentes cenários possíveis e esteja em consonância com os intuitos definidos pelos gestores do negócio.
Pode-se fazer, por exemplo, um plano que priorize o investimento em melhorias nos produtos atuais, mas cuja principal meta seja possibilitar financeiramente o desenvolvimento de novos produtos. Assim, é essencial que todos os pontos estejam afinados adequadamente, a fim de evitar ruídos e garantir o cumprimento dos objetivos definidos pelos gestores.
Para fazer uma projeção, principalmente a médio e longo prazo, é essencial saber de qual lugar está partindo. Por isso, deve-se avaliar adequadamente quais são as condições atuais.
Isso envolve, principalmente, os seguintes pontos:
Isso é essencial para compreender o que é padrão e o que é atípico no negócio, bem como definir a situação real, de forma a encontrar soluções inteligentes a curto e a longo prazo.
Deve-se estabelecer quais serão os planos financeiros seguidos a curto, médio e longo prazo. Também é preciso ter um cuidado especial com aqueles que serão colocados em prática mais rapidamente. Afinal, há uma tendência a um erro comum de não conciliar essas metas mais imediatistas com os objetivos a longo prazo.
Com isso, deixa-se de construir as situações favoráveis para que essas metas se cumpram posteriormente. Assim, ao pensar nos planos, independentemente do seu prazo, é essencial perguntar-se: “no que isso contribuirá para alcançar os objetivos finais”?
O documento deve estabelecer a curto, médio e longo prazo a distribuição de investimentos entre os setores. Em determinados momentos, algumas áreas podem demandar uma verba maior para certas estratégias e, com isso, exigir uma realocação da verba prevista.
Após esse momento pode-se reestabelecer o equilíbrio financeiro das áreas e, independentemente dos motivos para tal readequação, é importante que tudo seja devidamente documentado.
O planejamento deve conter, ainda, o orçamento previsto para o prazo de duração do documento, contando com o valor disponível e também com as projeções de ganhos e investimentos mês a mês.
Cada gestor financeiro possui preferências em relação às métricas de acompanhamento para verificar o andamento do que foi proposto e, caso seja necessário, realizar adequações a tempo de recuperar possíveis quedas de investimento.
No seu planejamento, podem ser levadas em consideração as seguintes métricas:
Deve-se estabelecer um prazo de aplicação e verificação de cada etapa proposta no planejamento financeiro empresarial. Dessa forma, será possível manter um controle adequado, bem como evitar possíveis atrasos na execução de estratégias, garantindo o sucesso do que foi previsto no documento.
Também é preciso ter cuidado para que esse cronograma seja realista, de forma a refletir as possibilidades de aplicação de cada ação proposta, contando com prazos de adequação em caso de problemas inesperados.
Por fim, é necessário definir um prazo de vigência do planejamento financeiro. Ele deve ser reavaliado e refeito periodicamente, de modo que esteja adequado e com estratégias mais fiéis à realidade da empresa. Normalmente, esses prazos se estabelecem em períodos de, no mínimo, 6 meses e, no máximo, 1 ano.
O planejamento financeiro empresarial é fundamental para que a empresa se mantenha lucrativa, em crescimento e criando vantagens competitivas constantemente. Para ajudar na elaboração desse documento, aprenda como fazer uma gestão de custos eficientes no negócio!
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